domingo, 6 de novembro de 2011

Show Blind Guardian - Via Funchal, 09/09/2011

Nesse dia 9 de setembro de 2011, uma sexta-feira, vim a realizar o meu maior sonho, que foi assistir ao show de uma banda lendária de power metal, estou falando de nada menos que Blind Guardian. Eu sou meio suspeito para falar sobre o Blind Guardian, uma vez que eu sou fã incondicional da banda, mesmo sendo fã essa foi a primeira vez que assisti a um show dos bardos alemães, por vários motivos, sendo os principais a falta de dinheiro para comprar ingresso e pelo fato desses artistas visitarem nosso país de quatro em quatro anos, ou seja, quem perde o show do Blind Guardian acaba tendo que esperar mais quatro anos pela volta desses alemães de Krefeld.

Um fato que percebo sobre o Blind Guardian, e que me parece ser unanimidade entre as pessoas que escrevem matérias sobre a banda é que eles se sentem muito a vontade no Brasil, talvez pelo fato da plateia ser a melhor do mundo, pois canta todas as músicas e sempre chama a banda ao palco com um coral. Dessa vez não foi diferente, a casa de shows Via Funchal em São Paulo ficou lotada a espera desses talentosos artistas.

Antes do show o único inconveniente que alguns fãs (inclusive eu) passaram, foi o fato de no começo do ano, quando anunciaram a vinda da banda ao Brasil, fizeram a compra antecipada na internet. Nessa época o show estava anunciado para uma casa de shows chamada CTN, que não tem menor tradição em shows de metal. Após alguns problemas o show foi transferido para o Via Funchal (graças a Deus). Com isso os ingressos teriam que ser trocados, mas não podiam ser trocados na bilheteria, havendo a necessidade dos funcionários da casa de shows passarem pela fila conferindo o nome e entregando o tão esperado ingresso.

Antes dos bardos subirem ao palco, todos nós fomos agraciados com o show de abertura da banda nacional Brotherwood, que são chamados de bardos brasileiros. O som do Brotherwood é um power metal com passagens épicas e pomposas típicas do estilo, além da velocidade crua do speed metal, fazendo dessa forma um show que esquentou o público, pois a sonoridade, letras e melodia da banda, com certeza possuía influências de bandas alemãs (berço do power metal em minha opinião), como Grave Digger, Running Wild, Helloween, Gamma Ray e é claro Blind Guardian. Um fato bastante interessante no show do Brotherwood foi a presença especial do tecladista Fabio Laguna da banda nacional Hangar.

Após o agradável show de abertura que presenciamos a plateia logo se empavonava, pois em pouco tempo teríamos a atração principal no palco. Depois de uma pequena espera, pontualmente as 22:00 horas, as luzes diminuíram e se iniciou a entrada de uma música incrível do novo disco At Edge Of Time de 2011, chamada Sacred Worlds, uma música que creio que sempre estará no set list do Blind Guardian de agora para frente, pois ela realmente é perfeita para a abertura, grandiosa, pomposa, melodiosa, com uma parte instrumental muito cativante. Por sinal essa música faz parte da trilha sonora de um jogo de vídeo game chamado Sacred 2 - The Fallen Angel, possuindo em uma de suas mudanças de fase um clip com o Blind Guardian, onde os músicos foram digitalizados, recebendo armaduras, instrumentos fantásticos para tocarem a referida canção para uma plateia de anões, orcs e ogros. Toda a casa de shows cantou junto a Hansi Kürsh, que não parecia imaginar que teria tão calorosa recepção, portanto, uma grande noite estava por vir.

Logo após desse mais novo clássico, foi a hora de conferir um clássico consagrado vindo do início da carreira, proveniente do terceiro álbum do grupo Tales From The Twinlight World de 1990, um divisor de águas na história da banda, onde a sonoridade passa de um speed metal para o épico power metal, que lhes abre as portas para o mundo e essa música Welcome to Dying é uma das responsáveis pelo Blind Guardian ser a banda de power metal mais aclamada do mundo.

O público dava show, e Hansi Kürsh se sentia tão a vontade no palco, que deixa de lado a frieza alemã, correndo no palco, abrindo os braços, fazendo caretas, interagindo com o público de forma não esperada.

Antes de Welcome to Dying ele parou e comentou um pouco sobre a história da música, uma vez que a casa de shows, não estava lotada somente com os seguidores mais antigos da banda, mas também muita gente nova, que não teve o prazer de conhecer o Blind Guardian antes. O ritual de comentar as músicas continuou no decorrer do show.

Em seguida a inesquecível Welcome to Dying, é anunciada um clássico, oriundo do maior trabalho conceitual do power metal, Nightfall do álbum de 1998, Nightfall On Middle-Earth, álbum esse que faz uma leitura sobre o livro Silmarilion escrito por Tolkien (escritor de maior influência para o Blind Guardian). A música é poderosa, e faz mais uma vez, surgir um coral de quase 6000 vozes no Via Funchal.

Após isso entra em cena uma música com um caráter mais progressivo, do penúltimo álbum A Twist in the Mith, cantando sobre a lenda de Peter Pen, Fly, se demonstra ainda um pouco desconhecida do público, e um pouco complexa para ser tocada ao vivo, uma vez que necessita de uns efeitos de teclado. Nesse momento, as guitarras de André Olbrich e Marcos Siepen se embolaram um pouco, mas nada que pudesse estragar a noite.

Depois de Fly, outro clássico estrondoso do Blind Guardian é anunciado, chegou a hora de Time Stand Still (At Iron Hill), do álbum Nightfall On Middle-Earth, mais uma vez a plateia deu show, pois essa é uma música, que faz parte do top 10 entre os fãs da banda. Encerrada Time Stand Still (At Iron Hill) Hansi Kürsh, anuncia o maior clássico de mídia do grupo, uma música que possui um vídeo clip que chegou a tocar nos programas da MTV, era chegada a hora de Bright Eyes, proveniente do excelente Imaginations From The Other Side, álbum máximo da história do Blind Guardian. Bright Eyes é uma canção que tem que ser ouvida e não comentada, por isso é um dos maiores clássicos, não só desses alemães, mas do power metal como um todo.

Com a finalização da incrível Bright Eyes, Hansi Kürsh convoca a plateia para Traver in Time, outro clássico do álbum Tales From The Twinlight World, como percebe-se o set list foi baseado em canções clássicas de álbuns mais antigos da banda, tornando a noite em um espetáculo incrível, pois todas as músicas a plateia sabia cantar. Mas em seguida a Traver in Time, o grande vocalista anuncia uma música do novo álbum At Edge of Time, era a vez de Tanelorn (Into the Void), quebrando uma sequência de clássicos consagrados da banda. Não que Tanelorn (Into the Void) seja uma música fraca, pelo contrário, é uma canção que caberia muito bem em um álbum como Somewhere Far Beyond, Imaginations From The Other Side, Nightfall On Middle-Earth ou A Night at the Opera, mas acabou causando uma diminuição na empolgação do público se comparado com os clássicos, uma vez que o público ainda não estava familiarizado com a música, mas pelo menos o refrão que se mostra bem cativante e grudento, o público sabia muito bem, mostrando assim que o álbum At Edge of Time, precisa ser mais bem digerido pelo público, pois trás novas características ao som da banda, tornado o Blind Guardian numa banda com mais influências progressivas e de folk metal.

Falando em folk metal, lembramos de baladas, e essa banda é especialista em criar grandes baladas, e nada mais folk que uma história épica, era chegada a hora de Lord Of The Rings, inspirada na história de Tolkien. Essa balada, foi cantada por todas as pessoas que estavam presentes no Via Funchal, é uma música que é presente nos shows dos bardos há muito tempo, sendo mais uma canção proveniente do álbum Tales From The Twinlight World. Algo bastante legal dessa música é que ela sempre é cantada aos pulos pelos fãs, fazendo a casa de shows tremer literalmente!

Com o anuncio de Lord Of The Rings, previamos que surgiria uma sequência esmagadora de hinos do power metal. E foi isso o que aconteceu.

Após Lord Of The Rings é anunciado uma música que cada nove entre dez fãs da banda, classificam como top entre os clássicos, é uma música proveniente do segundo álbum do grupo, Follow the Blind de 1989, tendo na versão de estúdio a participação de Kay Hansen (lendário fundador do Helloween) dividindo os vocais com Hansi Kürsh, era o momento de convocar os deuses nórdico, era um dos momentos mais esperados da noite, era a hora de Valhalla. Essa música é tão amada pelos fãs, que quando ela termina, todos continuam a cantar, não havendo sequer um único seguidor dos bardos, que não se arrepiem só em citar o nome dessa bombástica música. Com certeza, para mim foi a realização de um sonho.

Em seguida uma surpresa para a banda, o público exigiu, cantou e pediu em alto em bom tom, uma música que estava fora do set list da banda, comovido com isso, o guitarrista Marcos Siepen fala com o resto da banda e afirma que iriam tocar a tão querida música. Essa era Majesty proveniente do primeiro álbum do grupo, Batallion of Fear (que por sinal tenho autografado) de 1988. Momento incrível, mostrando o quanto a banda ama o público brasileiro, ao ponto de adicionarem uma música a mais, na hora do show, por causa do pedido dos fãs enlouquecido. Realmente inesquecível!

Logo após Majesty, vem a enorme, progressiva, clássica e épica And Then There Was Silence, música com mais de dez minutos, única do set list pertencente ao álbum A Night at the Opera de 2002, tocada após uma sequência arrasadora, uma vez que Majesty é longa e Valhalla se torna grande também, devido ao público não parar de cantar seu refrão depois de terminada a música.

Com a árdua sequência, um momento para beber água, os bardos saem do palco por uns instantes. Enquanto isso se tem iniciada a entrada instrumental com características árabes de uma música do novo álbum, talvez uma canção que irá ficar no set list por muito tempo, era a hora de conferirmos Wheel of Time, em minha opinião uma das mais belas músicas do Blind Guardian. Wheel of Time é uma música longa, com muita orquestração e corais, demonstrando o que pode se esperar de novas canções dos bardos (além do que existe a promessa, já confirmada, de um álbum inédito de músicas orquestradas). Wheel of Time com certeza é mais um petardo do alemães, realmente uma grande música, perfeita para terminar shows.

Mesmo com essa música, ótima para encerramento, ainda não tinham sido tocados dois sucessos absolutos dos bardos. Um desses sucessos é a única música do set list pertencente ao excelente álbum de 1992 Somewhere Far Beyond, sendo uma balada extremamente bela, épica, melodiosa e mais uma canção que todas as pessoas presente sabiam cantar. Essa música, por incrível que pareça, para uma banda de heavy metal que possui velocidade e peso nas guitarras, ter como grande sucesso uma canção acústica, seria algo inusitado, mas The Bard’s Song – In The Forest, diria eu, é uma canção universal, uma música que qualquer público se emociona em ouvi-la, portanto, não é estranho uma banda que possui instrumentistas tão bons ter uma música desse nível. The Bard’s Song – In The Forest é com certeza uma das melhores baladas que existem, tanto em gravações de estúdio quanto ao vivo.

Para encerrar essa noite fantástica e épica, nada mais que um outro clássico, oriundo do maior disco conceitual de power metal da história do metal, essa canção era nada mais nada menos que Mirror Mirror do álbum Nightfall On Middle-Earth, um clássico arrasador utilisado sempre como encerramento dos shows dessa grandiosa banda.

Com isso o show se encerrou próximo da meia noite, garantindo o início espetacular de sábado, que com certeza foi embalado pelo eco contínuo das canções dos bardos alemães da cidadezinha de Krefeld.

Algumas fotos:









obs: texto e imagens por Israel Ishell, do Nocturnal Tales.

domingo, 18 de setembro de 2011

Judas Priest e Whitesnake

Depois de muita ansiedade e muito esperar, é chegada a hora e eis que as 20h09 o Whitesnake, liderado pelo grande Coverdale entra em cena disparando Best Years para um público um tanto quanto apático e indiferente. Na sequência, mais três clássicos consagrados, Give me all Your Love, Love Ain't no Stranger e a clássica Is This Love...o set list completo do show, que durou aproximadamente 1h20 foi:
1. Best Years
2. Give Me All Your Love
3. Love Ain’t No Stranger
4. Is This Love
5. Steal Your Heart Away
6. Forevermore
7. Guitar Duel
8. Love Will Set You Free
9. Drum Solo
10. Here I Go Again
11. Still Of The Night
12. Soldier of Fortune (Deep Purple cover) (Capella)
13. Burn / Stormbringer (Deep Purple cover)

Destaque maior ficou para Love Ain't no Stranger, Is This Love e Forevermore que foram cantadas em coro pelo público presente..

Outro destaque absoluto que surpreendeu muito a todos foi o cover de Burn do Deep Purple, que foi cantada em coro no fechamento da apresentação.

O show foi incrível, mesclando canções novas - divulgando a grande obra que é Forevermore, mostrando que ainda são capazes de fazer um trabalho tão bom quanto os anteriores - e clássicas, dando um toque sentimental e romântico ao concerto...

Algumas fotos.. (seria muito fácil colocar muitas fotos em alta qualidade e mais próximas do palco e dar os créditos aos fotógrafos, mas preferi colocar as fotos que eu mesmo tirei pra mostrar que não fiquei tão longe assim, hehe, o problema é que minha camera não é profissional, mas.....tanto faz..)










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Já passava das 22h00 e a espera tornava-se cada vez maior..parecia que tinha a hora certa para começar. Cada vez era algo que atrapalhava, ora era o atraso deles mesmos, ora era o pano de apresentação, que escondia o palco, que escapava do guincho de suspensão...

Dificuldades a parte, eram 22h12 e o Judas entrou atirando com Rapid Fire para esquentar os
quase 25 mil presentes do Anhembi e chacoalhar todos com muito bang!!

Não satisfeito, Rob já mandou na sequência Metal Gods, que veio para destruir e provar que não estão prontos para parar..

O set inicial ficou assim:
1. Rapid Fire
2. Metal Gods
3. Heading Out to the Highway
4. Judas Rising
5. Starbreaker
6. Victim of Changes
7. Never Satisfied
8. Diamonds & Rust (Joan Baez cover)
9. Dawn Of Creation
10. Prophecy
11. Night Crawler
12. Turbo Lover
13. Beyond the Realms of Death
14. The Sentinel
15. Blood Red Skies
16. The Green Manalishi (With the Two Pronged Crown) (Fleetwood Mac cover)
17. Breaking the Law
18. Painkiller

Todas a músicas foram destruidoramente bem apresentadas e fico até com medo de isolar uma delas para eleger como melhor...
É claro que, o público todo esperava com mais empolgação as mais clássicas, com destaque para Metal Gods, Heading out to the Highway, Victim of Changes, Beyond the Realms of Death, Breaking the Law e PAINKILLER!!!

Destaque mais que especial para Breaking the Law que foi inteiramente cantada em coro por todos, muitas vezes até fazendo primeira voz para Halford..

Painkiller dispensa comentários! Descrevo-a com uma frase que usamos para descrevermos por várias vezes o show: "Vai tomá no cu!!!"

Como de praxe, Travis iniciou a música (vou me referir a ela como hino de agora em diante!! ) chamando o público para entrar junto, atacando os tons e os bumbos de sua bateria pausadamente, como se estivesse convidando a todos para o que os esperava..
Então, quando todos já estavam loucos esperando, Scott soltou os braços e disparou a metralhadora fulminante e na sequência, Halford entrou gritando muito !!

Encerraram o hino e saíram, como se o concerto já tivesse acabado..

Porém, ao som de muito " Priest " , " Priest " , " Priest " , eis que eles retornam com The Hellion tocado ao fundo e recomeçam com Electric Eye.
Na sequência, Halford ressurge montado em sua Harley prateada, com uma vestimenta preta e detalhes que mais pareciam lantejoulas, para Hell Bent for Leather que foi maravilhosamente apresentada com uma introdução ao som dos roncos de sua famosa estradeira!!

Encerram com You've Got Another Thing Comin', outro monstro tocado que marcou a turnê!!!

Novamente, ao som de muitos gritos pedindo por " Priest ", Rob retorna ao palco enrolado na bandeira nacional para fechar a apresentação monster com a clássica Living After Midnight!! que foi cantada em coro absoluto!!!

Foram ao todo 22 canções absurdas que marcou todos os presentes que curtiram muito até 00h35.














































\w/. Rock' up bro'

domingo, 28 de agosto de 2011

Pré-Show: Judas Priest e Whitesnake


Muito tempo depois da última postagem, retomo com alguns comentários e a expectativa que esse show, talvez o mais esperado do ano, cria sobre todos os fans.

Óbviamente, como fã e admirador de ambas as bandas, fiquei louco quando vi o anúncio de que esses dois monstros do heavy metal estariam juntos num show em solo brazuca, mas, algo me intrigou de fato.

O costumeiro nessas ocasiões, até por falta de planejamento por parte dos organizadores, seria marcar duas datas, uma para cada banda e, para cada uma delas, uma outra banda pequena, em sua maioria, underground ainda, para fazer a abertura.

Pouquíssimas vezes, a não ser num festival, vi algo assim, duas bandas consagradas e com uma legião de adoradores num show único, uma abrindo para a outra.

Imagina-se a tamanha apresentação dessa união, algo pra não esquecer tão fácil...

Apesar do quão incrível isso tudo possa parecer, espero ansioso para assistir e torço para que isso aconteça mais vezes!! Afinal, não estamos a disposição da organização e nem temos dinheiro sobrando para tantos show bons que são marcados em sequência.

É isso... nos vemos dia 10/09 no Anhembi !!

E claro, logo após o show, postarei algumas fotos e comentários..

Agradeço a contribuição de Israel Rosalino, que ajuda sempre e apóia o porão!

sábado, 23 de maio de 2009

Tankard



CEERRRVEJJAAAA, ROCK 'N ROLL E MULHEEEER, essa é a mentalidade thrasher dos descontraídos caras do Tankard.



Tudo começa quando 5 alemães moleques e "bebados" se reúnem em 1982, época em que o NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) estava no auge, na cidade de Frankfurt com a intenção de montarem uma banda para ganharem muito dinheiro e ficarem famosos.

Gere Gesang (vocal), Bernard Rapprich e Axel Katzmann (guitarras), Frank Thorwarth (baixo) e Oliver Werner (bateria) formavam o que era conhecido como Avenger e logo depois, trocado para Vortex.

Mas nenhum desses nomes satisfez o grupo, que logo perde um integrante, Rapprich, que saiu para trabalhar com negócios de família. Em seu lugar entra Andy Bulgaropoulos.

Em seguida, descobrem o nome perfeito, que traduz exatamente o que dizia a filosofia da banda, TANKARD (que significa um grande caneco de cerveja).

Eles comeraçam ensaiando numa igreja, o que não poderia perdurar, pq com certeza, não era um som ambiente, hahaha. Logo foram expulsos.

Sua primeira apresentação pública foi em 1983 em Frankfurt, no Ghoete Gymnasiums, porém, a banda prefere não lembrar muito desse show, pois não foi lá dos melhores.

Passado menos de um ano, com oito músicas no gatilho, o Tankard encaminha-se para sua primeira demo, "Heavy Metal Vanguard", que seria gravada na casa do professor de música dos guitarristas.

Não poderia ser muito diferente, a qualidade das músicas, muito baixa...Porém, a surpresa, a fita demo recebe ótima avaliação da crítica.

Após isso, inicia-se a fase que levaria o Tankard ao topo, pois com apresentações ao lado de Sodom e Venom, começam a creser ainda mais.

Eis então, que no meio dessa avalanche de boas notícias, surge o chefe de uma gravadora, a SPV/SteamHammer, o Manfred Shültz, que alega ter apreciado bastante o som da banda e que um contrato estaria em vista. Apesar de tudo, nada deu certo, e nada de contrato.

Porém, em 1985, data de ouro para o Heavy Metal e Rock 'n Roll, o som da banda chega aos ouvidos de nada mais nada menos que Karl Ulrich, diretor da Noise Records, que chega a um acordo com o Tankard, assinando um contrato em uma PUB, haha, e gravando mais uma demo, a "Alchoholic Metal".
A partir daí, por intermédio da produtora, Harris Jhons passa a ser um produtor presente e amigo para o Tankard, produzindo "Zombie Attack" (1986) e "Chemical Invasion" (1987).

Já em 1988, com um contrato com o Berlin Musiclab, a banda grava "The Morning After", quando produziu seu primeiro clip, para a faixa título.

Em 1989, lançam o EP "Alien" e saem em turnê pela europa junto com Deathrow.

Por estarem fazendo muitos shows e turnês, o baterista Werner sai e então em seu lugar entra Amulf Tunn.

Após isso, lançam "Hair of the Dog" e fazem um show no que seria a Alemanha oriental, além de tocarem tbm na Romênia.

E foi assim que, tocando em turnês pelo mundo todo e, tocando ao lado de, desde Kreator, até Iced Earth que continuaram a crescer.

Logo depois vieram, "The Meaning of Life", cuja vendagem ultrapassou 50 mil cópias, o ao vivo "Fat, Ugly and Live" (1991), "Stone Cold Sober" (1992), "Two Faced" (1993), já com um novo baterista, Olaf Zissel.

Em 1995, Katzmann é diagnosticado com sérios problemas na mão esquerda, e obrigado a parar de tocar. Então a banda passa a ter apenas um guitarrista.

Em "The Tankard", um vídeo é feito em homenagem a Katzmann, "Minds on the Moon".
Na sequência, assinam um novo contrato com a Century Media Records.

1997, o Tankard grava "Disco Destroyer" no Spiderhouse Studio, de Harris Jhons.
Após a turnê, Andy Bulgaropoulos sai da banda, e em setembro de 1998 entra em seu lugar, o ex-baterista da Lightmare, Andy Gutjahr.

Em 1999, a banda vai ao Japão excursionar, onde recebem após os shows, um PUB com o nome Tankard.

No mesmo ano, gravam uma música comemorativa para o clube pelo qual todos da banda são fanáticos, o Eintracht Frankfurt e gravam uma outra música, essa em homenagem ao Accept, "Son of a Bitch". Tocam também na Holanda, no festival Dynamo Open Air e no Wacken.

No ano de 2000, gravam " Kings of Beer ".
Em 2002, "B-Day"
2004 - "Beast of Bourbon"
2006 - EP "Schwarz-Weib wie Schnee"
2006 - "The Beauty and the Beer"
2007 - "Best Case Scenario: 2 years in beers"
2008 - "Thirst"


Último line-up:

Andreas Geremia (vocal), Andy Gutjahr (guitarra), Frank Thorwart (baixo) e Olaf Zissel (bateria).




OBS.: Problemas para linkar os downloads, logo estarão disponíveis.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Dark Avenger

Essa é uma das que mais admirei! Dark Avenger foi sem dúvida a banda que mais se destacou no cenário metal tradicional brasileiro na sua época.

Originada em Brasília/DF no início de 1993 com o nome de Atena, tinha como frontman um dos grandes vocais brasileiros, o Mário Linhares, que junto com Wagner Marcelo e Leonel Valdez, tocavam um rock meio pop, estilão rádio, uma coisa bem brasileira, com músicas em português.

Então, infeliz com o som que faziam, até porque a praia do Mário era o Heavy Metal, decidem mudar o nome da banda para Rat White (sugestão do ex- guitarrista Marcelo) e assim começam as mudanças.

Como o nome da banda não satisfez muito o gosto de todos, eis que há uma nova sugestão, fazendo com que a partir daí, passe a se chamar Dark Avenger, sugestão do ex-baixista, Wagner Marcelo.

Nesse momento sim começaram a criar músicas e a querer se destacar no cenário, já com as músicas em inglês, tendo como referências, grandes nomes do Metal mundial.

Visto que algumas pequenas apresentações já estavam ocorrendo, e que já estavam agradando um singelo público, gravaram então sua primeira demo, intitulada "Choose you side.....Heaven or Hell", que tinha 4 músicas, "Die Mermaid!", "Half Dead Eyes", "Madelayne" e "Ghost Divinity".




A repercussão:



Após gravarem a demo, tiveram a feliz idéia de enviarem-na para a conceituada "Rock Brigade", com o intuito de receberem as crítidas e verem a avaliação dos caras...


Eis que então receberam uma ótima avaliação, o que causou grande especulação e o princípio do seu reconhecimento.


Recebendo muitas cartas de fãs a partir daí, e vendo que a "coisa" estava engrenando, pois seus fãs se encarregaram de espalhar demos por todo o Brasil, começam a participar de shows e eventos, sendo reconhecidos e ganhando prêmios!


Já em 1995, vendo que tudo ia bem, gravam seu primeiro cd, auto-intitulado Dark Avenger, patrocinados pela Zen Studio com o Line up: Mário (vocal), Osiris di Castro e Leonel Valdez nas guitarras, Luciano Toledo na batera, Gustavo Vieira no baixo e a novidade Rafael Galvão no teclado.


Mais uma vez, foram ótimamente vistos pela crítica, tendo seu debut eleito como uma das melhores e maiores obras de Heavy Metal dos últimos cinco anos na época. Conseguindo assim, serem notícias de revistas pelo mundo afora, como na Grécia pela Singing Swords, no Japão pela Burrn! e Silent Noise ...


Mais tarde, meados de 97, surge o álbum mais bem elaborado que poderiam ter feito, a obra prima do D.A., Tales of Avalon, que foi inteligentemente dividido em duas partes, Tales of Avalon - The Terror e Tales of Avalon - The Lament.


Obra que contava as épicas histórias dos reinados de Camelot e Avalon, desde guerras até amores e religião.


Pois bem, muita felicidade e vitórias da banda, não fosse desavenças internas, particularmente entre Mário e os outros, a banda teria um consórcio entre a DragonHeart (Italiana) e a Zen Records, além de um selo de, nada mais nada menos que, Diamond Records de propriedade de Ole Bang, Tour Manager de bandinhas pequenas, haha, como King Diamond e Mercyful Fate.





Último line up: Mário Linhares, Gustavo Magalhães (G Zus) no baixo, Hugo Santiago e Marcus Valls nas guitarras, Acácio Carvalho na batera e Thomaz Galuf no teclado.

Infelizmente, para nós, fãs do Dark Avenger, a banda declarou que iria parar com as atividades em 2005.




Onde estão atualmente?



Mário Linhares tem uma nova banda, a Harllequin
Luciano Toledo (batera do debut) está na banda Fides
Leonel Valdez está na banda Metal Nobre
Kayo John está na Harllequin
Gustavo Vieira participa de trabalho solo com ex - guitarrista do D.A. Fabrício Moraes
Acácio Carvalho (bateria), G Zus (baixo) e Hugo Santiago (guitarra) estão na Vougan



Downloads:



Dark Avenger - Dark Avenger [1995]






link: www.megaupload.com/?d=P24FSQKZ




Tales of Avalon - The Terror [2001]








link: www.megaupload.com/?d=NEBDBQIS



Dark Avenger - X Dark Years EP [2003]






link: www.megaupload.com/?d=N7EYTHFC



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